12. É de Garra
É de garra que o nêgo chora, se desmancha, se
distancia e descontrola. Que desfila sua beleza e que
vive para contar a sua história.
Mas a Maria teima em mudar de cara, de gosto ou de
desejo. Ou é o olho desse nêgo que a vê em cada
Maria.
É de gato que ele acompanha, uma estrela que seja
sua guia. Em seu olho uma luz estranha, quando ele
esquece de vê-la.
E vela a presença de um fruto que teima em mudar de
estrada, de rosto ou de carinho. Ou é o olho desse
nêgo que o vê em cada menino, em cada menina, em
cada menino.
(Leandro Pfeifer)
Participação Especial: Luciano Filho – Teclados
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